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Jardim Botânico também faz 200 anos

O Jardim de D. João (Casa da Palavra Editora)

Muitos cariocas não imaginam a saga que foi a criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Contrabando e aclimatação de espécies, amor à natureza, estudo e muita dedicação, repressão ao vandalismo do público, trabalho braçal, importação de mão-de-obra da China, mandos e desmandos. A jornalista e escritora Rosa Nepomuceno mergulhou fundo nessa história ao publicar O jardim de dom João (Casa da Palavra), em comemoração aos 200 anos da chegada da família real ao Brasil.

O livro - que tem fotos de Alexandre Sant'Anna e ilustrações do acervo de várias bibliotecas - começa com a vontade de dom João, que ainda não era rei, de criar um Real Horto nos trópicos. No fim do mundo, à beira de uma lagoa pantanosa, ele mostrou a sua preferência pelas palmeiras, cravos das molucas e canelas perfumadas.

Memória e pesquisa

No começo, ele quis preservar esse pequeno paraíso só para a família e os amigos, mas, ao voltar para Portugal, em 1821, o Real Horto se tornou um lugar de lazer, meditação, estudo e conservação.

No passado, para chegar àquele paraíso verde, as pessoas usavam diligências puxadas por cavalos. Hoje, com o título de Reserva da Biosfera, dado em 1992 pela Unesco, é uma das mais importantes instituições do mundo. Apesar de sua variada biblioteca, Rosa teve dificuldades para encontrar documentos e livros, muitos perdidos.

- Existem duas lendas sobre o sumiço. Uma é que grande parte do acervo acabou na fogueira depois de ser considerada entulho. Outra diz que a papelada serviu de forro para o Solar da Imperatriz, no Horto - conta Rosa, autora de Viagem ao fabuloso mundo das especiarias e O Brasil na rota das especiarias.

Dos primeiros plantios, ficaram mangueiras, jaqueiras, canforeiras, longanas e andirobas, além dos canteiros das palmeiras, que podem ser apreciados até hoje nos roteiros sugeridos pela autora, que ouviu de antigos freqüentadores e estudiosos a história mais recente do jardim.

- Tenho sorte porque sou amiga dos jardineiros e dos botânicos, como Jorge Pedro Carauta. Desse rico convívio e das histórias, nasceu o livro, que pode ser carregado como um guia do Jardim Botânico.

Fonte:
http://www.casadapalavra.com.br/
Jornal do Brasil
Rose Esquenazi
13.01.2008

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Verissimo, Chico Buarque e Cony falam sobre João Cabral de Melo Neto;

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Para promover o lançamento da obra de João Cabral de Melo Neto pela Alfaguara, a editora Objetiva produziu um pequeno documentário sobre o poeta.
No vídeo, amigos e admiradores, como Luis Fernando Verissimo, Chico Buarque, Ferreira Gullar, Carlos Heitor Cony, Adélia Prado, Adriana Calcanhoto, Lázaro Ramos, Zezé Polessa e Inez Cabral dão depoimentos sobre o poeta. As entrevistas revelam como João Cabral pode tocar sensibilidades sem fazer concessão a nenhum tipo de derramamento ou lirismo, em sua poesia precisa, lúcida, genial.

Assista ao vídeo abaixo:

Parte 1



Parte 2




Fonte: www.objetiva.com.br

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