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Fidel Castro - uma biografia consentida

Fonte: Editora Revan




Após três edições em um ano, esta 4a edição brasileira, revista, ampliada e atualizada até abril de 2003 foi publicada agora em um único volume. Primeiramente dividida em duas partes, que deram os subtítulos às três primeiras edições brasileiras, editadas em dois volumes: Do Menino ao Guerrilheiro e o segundo Do Subversivo ao Estadista.

Esta é a única biografia, existente no mundo, do comandante Fidel Castro. A outra, do jornalista norte-americano, Tad Szulc, editada em 1986, "Fidel : A Critical Portrait" considerada pelo próprio incompleta e superficial.

Este é o livro definitivo, que continuará a descrever e mostrar, para gerações futuras, quem foi Fidel Castro. O livro já foi editado em italiano e espanhol, nos próximos meses sairão as edições em árabe, chinês, grego e as em inglês, francês, alemão, russo e japonês também estão a caminho.

A edição traz em sua
4a capa um resumo dos principais comentários publicados na imprensa sobre a obra em dois volumes publicada até a 3a edição.

A jornalista e historiadora, Claudia Furiati dedicou mais de nove anos – cinco deles residindo em Havana - a pesquisas e entrevistas, inclusive com o próprio biografado, para levantar todos os aspectos da vida de Fidel Castro. ilustrado com fotos e mapas.

* * *
Claudia Furiati é jornalista, roteirista, pesquisadora, professora e escritora.Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 12 de junho de 1954. É formada em Comunicação Social e em História, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) com Mestrado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Realizou cursos de extensão universitária, com especialização em Fundamentos Científicos da Comunicação e Cinema. Foi escolhida a melhor aluna do Centro de Trabalho e Estudos de Roteiros, conduzido pelo escritor Gabriel Garcia Márquez, na Escola de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, Cuba.

Publicou ensaios e artigos nos principais jornais do Brasil e em publicações culturais latino-americanas. Escreveu os livros:

"ZR-O Rifle que matou Kennedy" (Ed.Revan, 1993) e "Confissões de um Reatamento" (Niterói-Livros, 1996). Atualmente prepara o livro sobre a Crise dos Mísseis, que quase levou o mundo, em 1962, à guerra terminal, da explosão nuclear.

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Lançamento: A ZONA MORTA, Stephen King (Ed Objetiva)

Lançamento previsto: 20 de Fevereiro




Uma das obras mais cultuadas de Stephen King volta às livrarias, depois de mais de uma década fora de catálogo no Brasil

"Ritmo impecável, envolvente o tempo todo." - Los Angeles Times
"Uma leitura compulsiva." - Atlanta Journal

Após passar cinco anos em coma profundo, Johnny Smith, um simples professor, acorda de seu estado inconsciente não reconhecendo certos objetos. Segundo os médicos, Johnny está com uma área de seu cérebro danificada, a qual eles chamam de Zona Morta. Entretanto, este será o menor dos problemas na vida de Johnny daqui para frente.

Ele agora é capaz de, com um simples aperto de mão, saber fatos do passado das pessoas e prever seu futuro. Para aqueles que estão a sua volta, esta é uma dádiva. Para Johnny, não passa de uma maldição. Com isso, o professor torna-se popular, atraindo um número crescente de pessoas em busca de previsões.

Mas, ao apertar a mão de Greg Stillson, um inescrupuloso político norte-americano, Johnny será atormentado por uma visão apocalíptica. Ele será, então, obrigado a tomar uma decisão que pode mudar não só a sua, como a história de todo o mundo.

Publicado originalmente em 1979, A Zona Morta ganhou uma versão cinematográfica ("A Hora da Zona Morta") em 1983, dirigida pelo cineasta canadense David Cronenberg e estrelada por Christopher Walken (Johnny Smith) e Martin Sheen (Greg Stillson).



SOBRE O AUTOR:


Stephen KingStephen Edwin King nasceu na cidade de Portland, no Maine, no dia 21 de setembro de 1947. Considerado um dos mais notórios escritores de contos de horror e ficção de sua geração, é um dos autores de maior sucesso em todo o mundo, com livros publicados e admirados em mais de 40 países. Inúmeras de suas obras receberam adaptação para o cinema, tais como Conta Comigo, À Espera de Um Milagre e Um Sonho de Liberdade, entre outras. O autor vive em Bangor, no Maine, com sua esposa, a romancista Tabitha King.


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Títulos em catálogo:


Apanhador de Sonhos, O - Edição Especial
Buick 8
Canção de Susannah - Coleção A Torre Negra - Vol. VI
Carrie, a Estranha
Celular
Cemitério, O - Edição Especial
Christine
Coisa, A
Concorrente, O
Dança da Morte, A
Dança Macabra
Desespero - Edição Especial
Escolha dos Três, A - Coleção A Torre Negra - Vol. II
Espera de um Milagre, À
Hora do Vampiro, A
Iluminado, O
Insônia - Edição Especial
Jogo Perigoso
Justiceiros, Os - Edição Especial
Lobos de Calla - Coleção
A Torre Negra - Vol. V

Mago e Vidro - Coleção A Torre Negra - Vol. IV
Maldição do Cigano, A - Edição Especial
Olhos do Dragão, Os
Pesadelos e Paisagens Noturnas I - Edição Especial
Pesadelos e Paisagens Noturnas II - Edição Especial
Pistoleiro, O - Coleção A Torre Negra - Vol. I
Quatro Estações
Rose Madder
Saco de Ossos - Edição Especial
Talismã, O
Terras Devastadas - Coleção A Torre Negra - Vol. III
Torre Negra, A
Tripulação de Esqueletos
Tudo É Eventual - Edição Especial
Zona Morta, A

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Filme inspirado em livro de Cormac McCarthy concorre a oito Oscars

O filme "Onde os fracos não têm vez", adaptação do romance Onde os velhos não têm vez, de Cormac McCarthy, recebeu o maior número de indicações para o Oscar 2008. O filme dos irmãos Joel e Ethan Coen concorre a prêmios em oito categorias, entre elas melhor filme, melhor ator coadjuvante para Javier Bardem, melhor diretor e melhor roteiro adaptado.



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Nas ondas do rádio, um país (Editora Casa da Palavra)


O Globo
João Pimentel
30.01.2008

O sociólogo Ronaldo Conde Aguiar, professor de cultura da Universidade Nacional de Brasília (UNB), passou a infância embalado, assim como milhões de brasileiros, pela trilha sonora, pelas novelas e pelo humor da Rádio Nacional. Apaixonado pelo tema, talvez na onda de almanaques sobre as décadas de 1970 e 80, ele resolveu levar para as páginas de um livro verbetes, jingles e textos sobre a emissora. Mas o “Almanaque da Rádio Nacional” (Casa da Palavra) é bem mais do que uma mera reunião de curiosidades de uma era, simplesmente porque a época em questão, os anos 1930, 40 e 50, foi uma das mais ricas da cultura brasileira, e porque a Rádio Nacional foi responsável pela unidade e pela integração de um país ainda fragmentado.
— Percebi que não adiantava escrever um trabalho sociológico. Pretendi mostrar como era realmente esse fenômeno da comunicação, lembrar daquela gente talentosa que criou padrões de hábito, de cultura. E o que mais me doeu no processo foi perceber quanta gente brilhante desapareceu da nossa memória. Precisei reunir fragmentos para escrever verbetes de figuras de proa da rádio como Renato Murce e Paulo Roberto — conta o autor
Primeira transmissão para a TV saiu da rádio

Por falar em memória, o livro traz informações precisas sobre fatos apagados da História. No livro, em depoimento dado à jornalista Cecília Giannetti, a cantora Adelaide Chiozzo, que por 30 anos trabalhou na rádio, lembra que protagonizou, em 1949, a primeira transmissão televisiva no Brasil. Um ano depois, em 18 de setembro de 1950, a Tupi era inaugurada, tornando-se a primeira emissora com uma programação regular. — Fui a primeira a ser televisionada mesmo. Uma televisão francesa estava fazendo uns testes por aqui e decidiu usar os estúdios da Nacional. O Victor Costa, diretor da rádio, disse: “Você vai ser a primeira a se apresentar. Veste aquela roupa de gaúcha e canta uma música do Sul. Você vai fazer televisão. Fiquei com medo, mas me arrumei e fui. Colocaram um aparelho na Casa Mena, que vendia instrumentos musicais. Foi uma confusão de gente querendo ver o que era aquilo. Mas a imagem devia ser só chuvisco. Nas 181 páginas do livro, a Rádio Nacional é revista, dentro do possível, em cada detalhe. Estão ali verbetes de seus principais atores, cantores, músicos, jingles, frases e bordões que marcaram época e fizeram o escritor Rubem Braga afirmar: “O povo brasileiro fala a língua da Rádio Nacional”. O Repórter Esso, novelas como “O direito de nascer”, as transmissões de futebol e os programas esportivos surgem, página a página, como uma canção nova apresentada por Francisco Alves, ou como mais um round do duelo entre Emilinha Borba e Marlene.

Ao pôr no ar, em 1940, a novela “Em busca da felicidade”, do cubano Leandro Blanco, a emissora dava início a outra paixão nacional. E olha que a interpretação era apenas pela voz. Mas a escola de atores e humoristas de rádio estava criada, tanto que, na transição para a televisão, não apenas boa parte do elenco migrou para a então poderosa TV Tupi, mas programas inteiros como “Balança mas não cai”, “PRK-30”, “Piadas do Manduca” e até programas de calouros.— Os atores de rádio estavam acostumados a gravar lendo os textos, em um lugar sem figurino, sem cenário, sem imagem, numa sala comum. Então, nos primeiros programas de televisão, era comum você ver o ator tentando ler o que estava em um papel grudado na mesa. Mas logo a Tupi começou a criar seus ídolos, como Sônia Kepper, uma atriz que morreu cedo em um acidente de carro. Ela foi a primeira mártir da televisão. Mas antes da popularização da TV, em 1944, a Nacional, segundo o Ibope, detinha 70% da audiência contra apenas 10% da segunda colocada, a Rádio Tupi. O “Anuário do rádio” de 1950 mostrava que todos os cantores prediletos do público pertenciam ao cast da emissora. Eram eles, por ordem, Orlando Silva, Francisco Alves, Sílvio Caldas, Emilinha Borba, Vicente Celestino e Carlos Galhardo.

Para se ter uma idéia da grandeza do elenco, pertenciam à rádio os apresentadores César Ladeira e César de Alencar, os atores Mário Lago, Paulo Gracindo, Brandão Filho (que mais tarde levariam para a televisão o ótimo quadro “Primo pobre, primo rico”); os músicos Radamés Gnattali e Paulo Tapajós; o locutor do “Repórter Esso” Heron Domingues; o locutor esportivo Jorge Curi e outros.

Livro traz CD com programas e “jingles"

Os primeiros passos são descritos com fidelidade. Da escolha do prédio do jornal “A Noite”, que ainda está de pé, na Praça Mauá, até a inauguração, no dia 12 de setembro de 1936. Entre as curiosidades do almanaque, que vem com um CD com trechos de programas, esquetes e jingles, estão a história da criação dos programas de auditório, onde as fãs — ou macacas de auditório, como se tornaram conhecidas — podiam se aproximar de seus ídolos; verbetes generosos, dentro do possível em um almanaque, de todas as estrelas. A turbulenta relação de Herivelto Martins e Dalva de Oliveira, com direito a letras dele sobre o casamento-conflito, também é contada, assim como a história do “Repórter Esso” e o suicídio de Getúlio Vargas, o presidente que viu na rádio o instrumento de que precisava para o seu projeto de integração e de formação de uma identidade nacional. — Somos o que somos, muito mais para o bem do que para o mal, por causa da Rádio Nacional. No momento em que só o Rio era divulgado para o Brasil, um gênio como Almirante cria um programa, “Instantâneos sonoros do Brasil”, com grupos gaúchos, nordestinos, mineiros. A pena é que esquecemos hoje que integração se faz com cultura e educação. E isso a Rádio Nacional soube fazer — diz Aguiar.

(publicado originalmente em 29/12/07).

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