Busca

Faça uma busca por editora ou palavra-chave para visualizar os artigos relacionados.

Falcão – Mulheres e o Tráfico, de Celso Athayde e MV Bil

Clique na capa
RESERVE JÁ O SEU! EDITORASONLINE.COM.BR

DISPONÍVEL A PARTIR DE 14 DE NOVEMBRO...


"FALCÃO - MULHERES E O TRÁFICO" - MV Bill e Celso Athayde


Falcão — Mulheres e o Tráfico é a continuação do projeto pioneiro que resultou no documentário e no livro Falcão — Meninos do Tráfico, lançado no ano de 2006, em co-edição da Central Única das Favelas (Cufa) com a Objetiva. Trabalhando em favelas de todo o Brasil com meninos envolvidos no tráfico de drogas, os autores MV Bill e Celso Athayde descobriram que a vida desses "falcões" estava visceralmente ligada à trajetória de suas mães, filhas, irmãs, amigas, esposas e namoradas.

Em Falcão — Mulheres e o Tráfico, os autores contam histórias de mulheres de diferentes idades, valores e projetos de vida, que de alguma maneira passaram a interagir e, em alguns casos, a integrar a indústria do tráfico de drogas. Este livro é o relato de como os autores conheceram essas mulheres e de sua convivência com elas. Além disso, é também um esforço para que o Brasil conheça a história delas.

"Não queremos que nossa contribuição se limite aos filmes, documentários e livros, que, é claro, têm sua importância. O mundo no qual penetramos nos mostrou o quanto o problema é grande, o quanto o buraco é mais embaixo. Ao tentar desmistificar a questão dos jovens, descobrimos que essa realidade está entrelaçada, formando uma teia com outras realidades. Nessa teia, estão, também, elas, as mulheres", escreve Athayde na apresentação do livro.

Realizado a partir de oito anos de entrevistas, Falcão — Mulheres e o Tráfico é narrado em primeira pessoa pelos autores, que transcrevem numa linguagem franca e direta as conversas que tiveram com dezenas de mulheres em favelas de todo o país sobre suas experiências com o tráfico de drogas. São relatos emocionados, duros, e muitas vezes chocantes, de mães que perderam filhos ainda jovens, de mulheres embrutecidas pela violência e que passam a comandar o tráfico com mão-de-ferro, de tristes prostitutas que se vendem por um punhado de drogas – em suma, mulheres que aprenderam a viver sob uma nova ordem moral.

Ao tratar dessa realidade feminina brasileira, Falcão – Mulheres e o Tráfico acrescenta uma nova dimensão à discussão sobre a desigualdade econômica e social e a questão da segurança pública. Enquanto narram suas histórias, os autores também discutem temas polêmicos como racismo, repressão policial e a importância do trabalho social e do movimento hip hop para a juventude que vive nas favelas, num livro fundamental para quem pretende entender o problema da violência no Brasil.

Sobre os autores:

CELSO ATHAYDE nasceu no Cabral, Baixada Fluminense. É um produtor pioneiro e influente no segmento do hip hop no Brasil. Antes dos 13 anos, já havia morado em quatro favelas, em abrigos públicos e na rua. Trabalhou como camelô em Madureira, onde começou a organizar eventos musicais. Com o tempo, seu trabalho começou a abrir portas para um novo universo, e ele fundou a Cufa, Central Única das Favelas, organização reconhecida pelo trabalho de inclusão social de abrangência nacional.

Desde então, Celso dirigiu e produziu o filme "Falcão — Meninos do Tráfico", que recebeu o Prêmio Rei da Espanha. Escreveu, com o rapper MV Bill, o livro de mesmo título, além de Cabeça de Porco, também com MV Bill e Luiz Eduardo Soares. Dirigiu e produziu, ainda, os documentários "Sou Soul", com Nega Gizza, e "Di Menor", com MV Bill, além do premiado clipe "Soldado do Morro", de MV Bill, junto com Roberto Oliveira. Criou o Prêmio Hutúz, o mais importante do hip hop nacional, e também a primeira Liga Brasileira de Basquete de Rua.

MV BILL é hoje o rapper mais influente do país. É escritor, compositor, arranjador, documentarista e roteirista. Com Celso Athayde, realizou o documentário "Falcão — Meninos do Tráfico" e escreveu o livro homônimo. Escreveu também, com Celso Athayde e Luiz Eduardo Soares, o livro Cabeça de Porco. Sua atuação não se limita ao setor cultural e artístico. Ele também transita pela política e pelos movimentos negro e social. Seu desempenho nesses segmentos o levou a receber o Prêmio Unesco — Categoria Juventude, o Prêmio de Direitos Humanos, concedido pelo Ministério da Justiça, o Prêmio Cidadão do Mundo, pela ONU, e o Prêmio Wladimir Herzog, do Sindicato de Jornalistas de São Paulo.

Bill tem 32 anos, nasceu e reside na favela Cidade de Deus. Seu trabalho fala sobre violência, discriminação e cidadania. Sua música canta a realidade das periferias, incentivando a conscientização e a valorização da cultura dos guetos no nosso país.

Título: "Falcão – Mulheres e o Tráfico"
Autores: Celso Athayde e MV Bill
Editora: Objetiva/ CUFA
Preço: R$ 39,90

Assessoria de Comunicação - OBJETIVA Simone Ruiz e Camila Pohlmann
Telefone: (21) 2199-7824
E-mail: imprensa@objetiva.com.br

----------
FONTE: http://cufasinop.blogspot.com (Central Única das Favelas de Sinop)

Continue lendo...

Conheça os HOTSITES da Ed. Objetiva

Clique na capa
A Bússola da Ouro - Philip Pullman

Hotsite:
www.bussoladeouro.com.br

Aqui você vai ficar sabendo de tudo sobre a trilogia de Philip Pullman, que dará origem ao longa-metragem "A Bússola de Ouro". O filme estréia em dezembro, com Nicole Kidman e Daniel Craig no elenco.




------------
clique na capa
A Torre Negra - Stephen King

Hotsite:
www.torrenegra.com.br

Neste hotsite você encontra tudo sobre a coleção A Torre Negra, a obra mais ambiciosa do mestre do suspense Stephen King. Inspirada no universo imaginário de J.R.R. Tolkien e repleta de referências à cultura pop, às lendas arturianas e ao faroeste, a série mistura ao longo de sete volumes temas tão distintos entre si como ficção científica, fantasia e terror, numa narrativa que forma um verdadeiro mosaico da cultura popular contemporânea.


----------------
clique na capa
Ao Som do Mar e à Luz do Céu Profundo - Nelson Motta

Hotsite:
www.objetiva.com.br/nelsonmotta



Reviva os Anos Dourados neste hotsite sobre o novo romance pop de Nelson Motta, primeiro autor brasileiro a ser publicado pelo selo Suma de Letras, voltado para a ficção de entretenimento. Numa época em que o Rio de Janeiro vivia seus últimos dias de glamour, a chegada de uma garota americana louca por futebol, carnaval e lança-perfume muda a vida do Bairro Peixoto, uma pequena cidade encravada em Copacabana.

Continue lendo...

Recordes na área do Meio Ambiente

clique na capa
O 'Guinness World Records', edição 2008, que a Ediouro colocou nas livrarias em outubro, traz em destaque inúmeros recordes na área do Meio Ambiente. Entre as boas notícias, estão diversas iniciativas para diminuir o aquecimento global.

Em 2 de fevereiro de 2007, o governo australiano anunciou que até 2009 o país não usará mais lâmpadas de luz incandescente, a fim de reduzir em cerca de 800 mil toneladas a emissão de gases de efeito estufa.

Outro recorde é o do 'maior prêmio ambiental' já instituído até hoje para salvar o Planeta. Em fevereiro deste ano, o britânico Richard Branson anunciou a criação do "Earth Challenge", o "Desafio da Terra", que dará um prêmio de US$ 25 milhões para o indivíduo ou grupo que fornecer a melhor solução para a remoção do dióxido de carbono da atmosfera terrestre. Os inscritos devem projetar um sistema que livre a atmosfera de, no mínimo, um bilhão de toneladas de dióxido de carbono, todos os anos, por uma década. A data limite de inscrição no "Earth Challenge" é 8 de fevereiro de 2010.

A nova edição do "Livro dos Recordes" também registra o melhor e o pior desempenho ambiental, segundo pesquisas do Índice de Desempenho Ambiental, apresentado em 2006 no Fórum Econômico Mundial, por cientistas das universidades americanas de Yale e Columbia. Dos 133 países pesquisados, aquele com melhor desempenho ambiental é a Nova Zelândia. Em segundo vem a Suécia e em terceiro, a Finlândia. O país com pior desempenho ambiental é a Nigéria, na África.

O Guinness 2008 também destaca tristes recordes. Os maiores níveis de dióxido de carbono na atmosfera (grande causador do efeito estufa) foram registrados em 2004 - 377,1 partes por milhão. Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, isso significa um aumento de 35% na quantidade de CO² na atmosfera desde a era pré-industrial do século XVIII.

Enquanto isso, os Estados Unidos continuam sendo o maior produtor de dióxido de carbono. Em 2004, o país emitiu quase 6 bilhões de toneladas de gás carbônico, como resultado do consumo e da queima de combustíveis fósseis. A China vem em segundo lugar, com 4,7 bilhões de toneladas, e a Rússia, em terceiro, com 1,7 bilhão de toneladas.

O Brasil é lembrado por causa do desmatamento. Dos 44 países que, juntos, detêm 90% das florestas do mundo, a Indonésia possui a taxa anual de desmatamento mais alta: 1,8 milhão de hectares foi desmatado anualmente, de 2000 a 2005, o equivalente a 2% das florestas do país por ano. Mas o maior desmatamento já registrado ocorreu no Brasil, que possui 14% das florestas do mundo. Nada menos que 2.309.000 hectares de floresta tropical foram desmatados entre 1990 e 2000. Só em 2004, segundo o Guinness, os fazendeiros, produtores de soja e madeireiros brasileiros acabaram com 26.127 km² de floresta tropical.

(Envolverde/Assessoria)


© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

Continue lendo...

Conselhos de Mulher para Mulher

Mulheres Japonesas NÃO Envelhecem NEM Engordam, Ed Rocco

Clique na capa
Aparentar bem menos idade sem precisar recorrer a técnicas de rejuvenescimento e ter um corpo esbelto comendo normalmente. Para muitas pessoas, parece um sonho impossível, mas as mulheres japonesas conseguem. Qual é o segredo? Em Mulheres japonesas não envelhecem nem engordam, Naomi Moriyama e William Doyle mostram que o jeito mais simples de alcançar a longevidade e manter a forma é cuidar da alimentação. A autora, em parceria com o marido, leva os leitores para um passeio pela cozinha caseira do Japão, com pratos que vão muito além dos sushis preparados em restaurantes.

Nascida e criada em Tóquio, Naomi se baseia na sabedoria de sua mãe, Chizuko, para descrever as delícias que compõem a mesa das famílias japonesas. A tradição culinária local tem mais de mil anos e está centrada em sete pilares: peixes, vegetais, arroz, soja, macarrão, chá e frutas. Com o passar do tempo, esses ingredientes foram combinados a elementos da cozinha ocidental, dando origem a novas iguarias sem perder suas raízes gastronômicas. Mas o conhecimento de Chizuko e de suas conterrâneas não se restringe ao modo de fazer comida. No Japão, uma refeição é para ser ingerida devagar, saboreando cada mordida. A apresentação dos alimentos também é fundamental: servidos em pequenas porções, são arrumados em tigelas separadas, de forma a mostrar sua beleza natural.

Entre as dicas da autora para viver como uma mulher japonesa saudável estão tarefas que passam despercebidas na correria do dia-a-dia, como fazer o maior número de caminhadas possível e mastigar a comida em ritmo compassado. Trocar o pão branco por uma tigela de arroz selvagem ou de grão curto durante as refeições; pensar nos legumes como prato principal e ver a carne vermelha como acompanhamento; cozinhar com óleo de canola ou farelo de arroz; substituir refrigerantes por chá gelado sem açúcar e montar um cardápio pobre em gorduras saturadas e rico em peixes, frutas frescas e legumes são outros conselhos que contribuem para o bem-estar do organismo.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, as mulheres japonesas têm a maior expectativa de vida saudável do mundo (85 anos), enquanto a população do Japão apresenta a mais baixa taxa de obesidade entre os países industrializados (3%). A explicação para isso passa não só por uma dieta nutritiva e balanceada, mas também pelo conselho que as mães japonesas dão aos seus filhos: "hara hachi bunme", ou seja, "coma até estar 80% satisfeito". Apesar de ensinar a preparar uma série de pratos e enfatizar a importância de se alimentar corretamente, Mulheres japonesas não envelhecem nem engordam não é um livro de receitas ou de dieta. Trata-se de uma obra que mostra as vantagens de seguir um estilo de vida mais saudável e resgata o prazer de uma boa refeição.
-----
Fonte: Ed. Rocco

Continue lendo...

HARRY POTTER ESTÁ DE VOLTA...

Clique na capa
PRÉ-VENDA: HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE (VOL 7)

Reserve já o seu! Clique aqui

Laçamento previsto para
10 / NOVEMBRO / 2007


Sinopse: Voldemort está cada vez mais forte e Harry Potter precisa encontrar e aniquilar as Horcruxes para enfraquecer o Lorde das Trevas e poder enfrentá-lo. Nessa busca desenfreada, contando apenas com os leais amigos Rony e Hermione, Harry descobre as Relíquias da Morte, que serão úteis na batalha do bem contra o mal.
Ação eletrizante conduzida com maestria por J. K. Rowling, concluindo os passos de herói de Harry Potter na maior saga bruxa de todos os tempos.
-------
Veja abaixo os outros volumes - Harry Potter:

Continue lendo...

A Conspiração Franciscana, Ed Sextante

A Conspiração Franciscana

clique na capa
Em 1230, a Ordem dos Franciscanos dissimulou os estigmas da pele de São Francisco de Assis e escondeu o lugar exato de sua tumba, que só seria descoberta 600 anos depois. Que segredo terrível e ameaçador a Igreja desejava ocultar?

Traduzido para mais de vinte países, A conspiração franciscana é uma obra de ficção baseada em fatos reais que prende o leitor do começo ao fim.

Pouco antes de morrer, frei Leo, um grande companheiro de São Francisco, escreve uma carta de despedida para seu amigo Conrad e esconde nos ornamentos do pergaminho uma mensagem que faz referência a acontecimentos misteriosos da vida do santo.

Preocupado com as possíveis implicações políticas e religiosas da carta, Conrad abandona seu isolamento nas montanhas e atravessa a Itália para encontrar explicações.

Que motivação estaria por trás da atitude de frei Leo? E por que mandara uma mensagem cifrada?

Ao buscar respostas, Conrad descobre uma armação de altos membros do clero para proteger um segredo que poderia destruir a Ordem e abalar os alicerces da Igreja Católica, colocando em risco sua vida, seus votos e sua própria fé.

Numa trama cheia de suspense, romance e aventura, A conspiração franciscana conduz o leitor por histórias paralelas que pouco a pouco vão se cruzando e revelando conexões surpreendentes
.

Continue lendo...

Pallas Editora: Quem somos?


Consolidando o projeto iniciado a partir de 1980, a Pallas Editora apresenta o seu acervo editorial que privilegia a discussão sobre nossas origens étnicas e culturais.

São vários títulos sobre religiosidade e cultura afro-brasileira, nas palavras não apenas de antropólogos, etnólogos, historiadores e cientistas sociais, mas também de autoridades religiosas, analisando o universo cultural, político, estético, religioso e ético do "Povo do Santo" e da população afrodescendente.

Os livros esotéricos, a Coleção Círculo das Fadas sobre cuidados naturais de saúde, bem como a linha de tarôs e jogos e a recém-criada linha de literatura infanto-juvenil completam nosso catálogo, oferecendo textos que vêm ao encontro da sensibilidade e da ânsia pela informação de nossos leitores.


Continue lendo...

Bienal comemora recorde de público

por Miguel Conde e Rachel Bertol - 23/9/2007- ao Prosa Online

Grande movimentação de público no último dia da Bienal: 645 mil pessoas passaram pelo Riocentro durante os 11 dias do evento.
Foto de Gustavo Stephan

A XIII Bienal Internacional do Livro do Rio chegou ao fim com os organizadores comemorando o maior público da história do evento: 645 mil pessoas passaram pelos pavilhões do Riocentro durante os 11 dias de feira (em 2005 foram 600 mil), entre elas 173 mil crianças e adolescentes em excursões escolares. Entre os visitantes, 59% eram mulheres, e 41%, homens.

O público da programação cultural, que reuniu 345 autores em 133 sessões de palestras e debates, não foi divulgado. A curadora Rosa Maria Araújo disse, no entanto, que aumentou a presença de pessoas nesses encontros. A organização admitiu, porém, repensar o uso dos auditórios do Riocentro, alguns dos quais ficaram quase vazios em algumas palestras. Paulo Rocco, diretor do Sindicato Nacional de Editores e Livreiros (SNEL) — que organiza a Bienal em parceria com a Fagga Eventos — enfatizou melhorias no sistema de refrigeração e o alargamento das alamedas, que deram mais conforto ao público, e destacou o aumento da compra de livros pelos estudantes.

— Esta foi a melhor visitação escolar já realizada. O número de livros comprados por estudante subiu de 2,1 em 2005 para 2,8 este ano, um aumento significativo — disse ele.

Do público total, ainda segundo a organização, 83% compraram livros, uma média de cinco exemplares por pessoa. Foram vendidos 2,5 milhões de livros, que representam um faturamento de R$ 43 milhões, contra 2,3 milhões de livros vendidos em 2005 e faturamento de R$ 41,5 milhões.

Como sempre, porém, muitos editores disseram que as vendas não foram suficientes para cobrir os gastos.
— É assim mesmo. Este é um evento institucional, serve mais para divulgarmos a marca do que para vender livros — disse Sérgio Machado, diretor do Grupo Record, um dos maiores do país.


Mas houve quem, preferindo não se identificar, falasse em repensar a participação no evento. Mariana Zahar, da Jorge Zahar, teve a impressão de que o público desta edição foi diferente:

— Tivemos muito movimento no estande e pouco no caixa. Muita gente pedindo desconto, reclamando do preço, bem mais do que em outras Bienais. Talvez tenha havido um aumento na visitação de um público com menos poder aquisitivo.

Embora a quantidade de descontos ainda tenha ficado aquém do desejado pelo público, neste ano mais editoras ofereceram abatimento no preço dos seus livros, entre elas empresas grandes. O livreiro Rui Oliveira, diretor da Livraria da Travessa, reclamou:

— A Bienal tem um lado perverso, provoca uma sangria no mercado livreiro. Acho erradíssimo que os editores dêem desconto, é um abuso. Converso com pessoas de outros setores e elas me dizem "se meu fornecedor fizer isso eu mato ele". As editoras deviam prezar a saúde das livrarias.

A Objetiva, cujo estande ganhou o prêmio de mais bonito da feira, ofereceu desconto de 25% em todos os seus títulos, e registrou um aumento de 10% nas vendas em relação à Bienal passada. Grupo editorial que mais cresceu nos últimos anos, a Ediouro também vendeu mais em 2007 do que em 2005.
— Foi muito melhor — disse Paulo Roberto Pires, diretor editorial da empresa.


No Pavilhão Azul, um dos estandes movimentados era o da editora paulista JBC, especializada em livros sobre e do Japão. Douglas Matsunaga, gerente de marketing da editora, disse que em cinco dias, ou seja, na metade do evento, obteve o retorno do dinheiro investido para participar do evento. A editora preparou pacotes especiais com mangás que iam de R$ 50, os mais baratos, a R$ 200, e todos venderam muito bem.

— O Rio tem carência de eventos ligados à cultura japonesa, ao contrário de São Paulo — disse Matsunaga, para explicar o motivo do sucesso.


----------
Fonte: O Globo Online - Prosa Online

Continue lendo...